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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A arte de escrever

Fonte: Google. Sem informações de autoria.

Dentre as competências e habilidades que o mundo universitário nos exige está a aptidão para a escrita. Compete ao graduando elaborar sínteses, artigos científicos e uma diversidade de outros textos para que obtenha aprovação ao longo de sua trajetória acadêmica. O que muitos se perguntam é como escrever bem e como ter inspiração na hora de juntar as palavrinhas para produzir o sentido almejado.
Em primeiro lugar, é preciso saber qual é o seu objetivo e qual será o conteúdo do texto. A partir daí, seria interessante anotar suas principais ideias em um papel, a fim de fazer um roteiro ou mapeamento de sua escrita. Quando der inicio ao texto, concentre-se.  Para que a atenção não se disperse, procure um ambiente tranquilo, onde suas ideias fluam. Escrever geralmente é um ato solitário e que requer um momento de reflexão.
Pensamos o tempo todo e, muitas vezes, em nossa vida diária temos ideias ricas, dignas de registro. É indicado parar por um momento e escrever nossos pensamentos, sentimentos e emoções. Das impressões que temos sobre o mundo que nos cerca podem surgir grandes textos.
Um dos principais entraves na hora de escrever é o medo de não escrever bem. Entretanto, só vamos aprender treinando e frustrando-nos com nossa escrita. Em outras palavras: aprendemos a escrever, escrevendo. No entanto, só teremos subsídios para isso se tivermos uma rotina de leitura, pois esta é imprescindível para nosso desenvolvimento intelectual. Além disso, vale utilizar nossa criatividade para dar um caráter original e um estilo próprio a nossa escrita.
Escrever é a arte de aprimorar nossas ideias e transmiti-las a alguém. Procure seguir estas dicas e treinar sua escrita para que, então, você tenha admiração por ela e, consequentemente, tenha sucesso em sua vida acadêmica.

Referência: http://pensador.uol.com.br/frase/Njk2OTA5/


            Viviane Peter Casser
            Graduanda do curso de Psicologia da FURG.

domingo, 4 de agosto de 2013

“Livre” da ansiedade ao apresentar trabalhos

Google: sem informações de autoria.

           
Faculdade. Um período de muitas novidades e desafios na vida de um estudante. Uma situação nova com o qual nos deparamos é a rotina de apresentação de trabalhos, o que tende a gerar ansiedade em algumas pessoas. Muitas delas se perguntam como vencer esta ansiedade e obter sucesso em suas apresentações. Não há nenhuma receita pronta para isso, pois cada caso tem suas peculiaridades e existem diferenças individuais entre as pessoas. Entretanto, existem algumas dicas que podem ajudar você a obter um bom desempenho ao falar em público.
A primeira delas pode parecer óbvia, mas é sempre válido ressaltar: a própria pessoa que irá apresentar o trabalho deve escrevê-lo, uma vez que ela deve se apropriar do tema para saber o que e como falar na hora da apresentação. Os slides não devem ser montados na última hora, pois deve haver um tempo para revisá-los, bem como para treinar a apresentação, seja na frente do espelho, seja para outra pessoa. Além disso, é preciso que a apresentação seja adaptada ao tempo que se tem disponível; as lâminas devem conter frases curtas e objetivas. Assim, você não ficará somente lendo na hora da apresentação. A sugestão é que o tamanho da letra seja preferencialmente de no mínimo 16, para que toda a plateia visualize o conteúdo dos slides.
Entretanto, depois de dadas todas essas sugestões quanto à montagem dos slides, deve-se ressaltar que estes servem apenas de recurso para ajudar na hora da apresentação. Deve-se conhecer bem o tema que será abordado, a fim de dominá-lo em frente ao público. É importante que a fala não seja decorada, e sim espontânea. Para isso, é interessante utilizar esquemas e imagens como recurso que estimulem a fala.
Alguns cuidados especiais com a aparência são válidos na hora da apresentação: não manter uma postura nem muito rígida, nem muito descontraída. Neste quesito, é essencial que se busque um meio termo. Também é necessário tomar alguns cuidados com a roupa e com os acessórios, especialmente as mulheres: usar roupas discretas e acessórios que não façam barulho nem atrapalhem.
No entanto, é comum que a pessoa siga todas essas dicas e, na hora da apresentação, fique tomada pela ansiedade. Para isso não há remédio, e a dica neste sentido é: seja natural. A ansiedade vai sempre acontecer e, em certa dose, é preparatória para que tenhamos um bom desempenho. Todavia, se você for muito ansioso, deve treinar bem antes e lançar mão de alguns recursos, tais como: colocar palavras-chaves em um papel, não olhar tão diretamente para o público se isso o deixar muito nervoso. É importante manter contato com a platéia, olhar no olho das pessoas e tentar convencê-la de suas ideias, mas se você não se sente seguro ao fazer isso, evite. Mais vale você apresentar bem sem olhar a platéia do que passar por algum constrangimento em frente a ela.
Em suma, é indispensável ter em mente o que é importante que a platéia saiba, qual o objetivo que você deseja alcançar com a apresentação e encontrar a ideia central do seu projeto. Preparar-se para falar em público e dominar o tema são as formas mais eficazes de se “livrar” daquela ansiedade exacerbada e desnecessária que só atrapalha a sua meta. Mas aquela ansiedade natural, benéfica para o seu desempenho, sempre estará presente.

Viviane Peter Casser
Graduanda do curso de Psicologia da FURG.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Como elaborar resumos acadêmicos



O resumo pode ser considerado a vitrine do seu trabalho, a parte que irá despertar nas pessoas o interesse pelo seu texto, principalmente em artigos, e onde são destacados os pontos relevantes da pesquisa. Invariavelmente, o resumo será a seção mais lida do seu documento científico e, por isso, é importante que seja bem formulado.

Basicamente existem três tipos de resumos:

RESUMO CRÍTICO (ou resenha): é um resumo redigido por especialistas como análise crítica de um documento.

RESUMO INDICATIVO: é possível encontrar nele apenas os pontos principais do trabalho, sem a apresentação de dados qualitativos, quantitativos, etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao original.

RESUMO INFORMATIVO: neste tipo de resumo o leitor irá encontrar detalhes sobre os objetivos, os materiais e métodos utilizados, os resultados e as conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.

Independentemente do tipo de resumo, o mesmo deve conter o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento. No resumo informativo, estas seções são descritas de forma mais detalhada, enquanto nos resumos indicativos, de maneira mais sucinta.

O texto do resumo deve ser livre de citações diretas e/ou indiretas, de símbolos ou contrações que não sejam de uso corrente, e de fórmulas e equações que não sejam absolutamente necessárias.

Em relação ao seu formato, o resumo é escrito em parágrafo único, usando o verbo na terceira pessoa. O número de palavras pode variar de acordo com o tipo de documento: de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e relatórios técnico-científicos; de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos; e de 50 a 100 palavras os trabalhos destinados a indicações breves. Os resumos críticos não possuem um número de palavras estipulado. Neste caso, o autor precisa usar do bom senso para determinar o tamanho necessário.

A escolha das palavras-chave também merece cuidado especial, pois estas possibilitam que seu trabalho seja encontrado por outros autores. Elas devem ter relação com os principais temas abordados no trabalho, de forma que sejam uma síntese das principais ideias desenvolvidas no documento. São utilizadas geralmente de três a cinco palavras-chave, logo abaixo do resumo e separadas por pontos.

O abstract segue a mesma estrutura do resumo, e é importante também que seja bem escrito. Recomenda-se aos que não possuem proficiência em inglês que solicitem a tradução a um amigo ou que contratem um serviço de tradução, ou de revisão, para os que possuem domínio intermediário. Mas, por favor, evite constrangimentos com abstracts elaborados pelo Google Tradutor. A chance de dar errado é grande.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Estudar ao invés de dormir não ajuda em véspera de exames


Um recente estudo desenvolvido pela Universidade da Califórnia, Los Angeles (Estados Unidos) demonstrou que os alunos que dormem pouco em véspera de exames, por exemplo, prejudicam o seu desempenho acadêmico. A investigação foi publicada no Child Development

O estudo defende que o sucesso escolar depende de estratégias que evitem sacrificar as horas de descanso necessárias para um bom desempenho, reforçando que é importante manter o mesmo horário dedicado ao estudo todos os dias.

Os investigadores da pesquisa pediram a 535 estudantes, dos 14 a 18 anos, que relatassem durante duas semanas quantas horas estudavam e dormiam diariamente e que descrevessem eventuais dificuldades na escola, como problemas de compreensão, notas baixas, etc.


Segundo os resultados, os participantes que sacrificaram o sono para estudar mais, mesmo que tivessem dedicado mais tempo ao estudo, apresentaram piores resultados nos testes. Os investigadores asseveram que se esta dinâmica negativa acaba por prevalecer durante algum tempo, tende a se tornar um padrão na rotina do indivíduo de difícil modificação.


Portanto, é importante que o sono não seja negligenciado para que possamos dar conta de nossas atividades acadêmicas. Às vezes aquele cansaço que não arreda pé, aquela frustração por não conseguir realizar as atividades que gostaria, bem como a angústia provocada por isso pode ser um sintoma de que seu sono não anda bem.

Então, fique de olho. Não deixe seu tempo de universidade ser prejudicado por noites mal dormidas.